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Live-action de Branca de Neve enfrenta críticas e incertezas após polêmicas e recepção morna

Nova versão de Branca de Neve gera controvérsia e questionamentos sobre os rumos criativos da Disney diante da recepção negativa do público

Branca de Neve

O live-action de Branca de Neve, nova aposta da Disney para reviver seus clássicos animados, tem gerado mais discussões do que entusiasmo. Desde o anúncio do projeto, a adaptação vem acumulando polêmicas, tanto pelo elenco escolhido quanto pelas decisões criativas tomadas em nome de uma atualização do conto original.

O recente lançamento do trailer aumentou ainda mais as críticas, com o público questionando se a nova versão realmente respeita a essência da animação de 1937 ou se se perde em tentativas forçadas de modernização. A protagonista interpretada por Rachel Zegler recebeu uma enxurrada de comentários controversos nas redes sociais, não apenas por questões estéticas, mas principalmente por falas anteriores da atriz em entrevistas que dividiram opiniões. Além disso, a exclusão dos tradicionais sete anões — substituídos por figuras mais "diversificadas" — também não foi bem recebida por parte dos fãs mais apegados ao clássico.

O resultado dessa recepção negativa já começa a se refletir nas projeções de bilheteria, que estão bem abaixo do esperado para um lançamento de grande orçamento. Analistas da indústria e portais especializados em cinema apontam que a Disney pode enfrentar um novo revés, semelhante ao que ocorreu com outros live-actions recentes que, apesar do investimento milionário, não conseguiram conquistar o público ou justificar seus custos. A crítica especializada também tem demonstrado ceticismo quanto ao sucesso do filme.

A escolha de alterar elementos essenciais da história original — muitas vezes em nome de agendas que parecem desconectadas da narrativa — levanta o debate sobre até que ponto é possível atualizar um conto clássico sem descaracterizá-lo por completo. Para muitos espectadores, a nova Branca de Neve parece menos uma homenagem ao legado da Disney e mais uma tentativa desconexa de agradar todas as pautas possíveis, sacrificando a coerência narrativa e o encantamento que definem os contos de fadas.

Essa tendência da Disney em refazer seus maiores sucessos com roupagens atuais começa a dar sinais de desgaste. Enquanto adaptações como A Bela e a Fera e Aladdin ainda conseguiram certo equilíbrio entre nostalgia e modernidade, Branca de Neve pode ter cruzado a linha que separa inovação de descaracterização.

O público parece cada vez mais exigente, buscando autenticidade e respeito às histórias originais, mesmo em versões atualizadas. Com lançamento previsto para 2025, o filme ainda tem tempo para ajustar sua campanha de divulgação, mas o estrago causado pelas primeiras impressões pode ser difícil de reverter.

O que era para ser um tributo moderno a um dos maiores clássicos da Disney pode acabar sendo lembrado como um exemplo de como não adaptar uma obra tão emblemática. A expectativa agora gira em torno da resposta final do público nos cinemas — e de como a Disney irá lidar com mais um possível tropeço em sua estratégia de reboots live-action.

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